Bondade
Deus é bom. Bondade é a porção do fruto do Espírito que decidimos frutificar porque pertencemos e queremos ser semelhantes a Deus.
Deus criou o homem bom. Adão e Eva eram bons, com boa índole e completamente sem maldade. Porém, ao pecarem, a natureza deles foi alterada. A partir de então, desde o pecado original, “não há um justo, nem um sequer” (Rm 3.10).
Mesmo no mais lindo bebê, que nasce para ter seu temperamento moldado e seu caráter e sua personalidade construídos por conceitos e valores, existe uma tendência ao erro e ao pecado. E é exatamente por isso que ele precisa ser educado e instruído para não envergonhar seus pais, e mais tarde necessita de salvação em Jesus Cristo, nascendo de novo e desenvolvendo uma nova natureza em Cristo.
Se você tem filhos, sabe quantas vezes teve que discipliná-los, pois existe neles uma tendência natural para o pecado, a desobediência, o egoísmo, o ciúme, a exploração, a chantagem, a manha e os erros em geral. Na verdade, as crianças expressam a natureza humana em sua essência.
Quando não é bem educada, essa natureza pode irromper em adolescentes e adultos violentos, que sequestram, matam por prazer, queimam pessoas, abusam sexualmente de indefesos, praticam bullying e proferem palavras para destruir a autoestima alheia.
Entretanto, mesmo quando educamos nossos filhos, velando por cercá-los das melhores companhias e selecionando os melhores amigos e professores, ainda assim, por melhor que seja a influência do meio social, este não será suficiente para mudar a essência pecaminosa — precisaremos sempre de Deus, da regeneração, da graça e do perdão divino. A boa notícia é que “Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).
Uma pessoa com um caráter mal formado, com uma personalidade ruim, por mais que tenha um discurso bonito, acaba por expressar em palavras e em atitudes suas maldades. A bondade é exatamente o fruto que precisamos produzir para mudar o que pensamos e sentimos, e consequentemente o que fazemos, tornando-nos novas criaturas em nossa essência.
Não podemos enxergar a bondade com facilidade nas pessoas, a não ser quando convivemos com elas muito proximamente, e ao longo de muitos anos. Mas cada um de nós sabe o que pensamos, sentimos e desejamos para os outros. Conhecemos a essência de quem somos, e podemos enganar a muitos, mas nunca a Deus, que conhece nosso interior melhor do que nos mesmos.
As pessoas que nos conhecem de perto veem bondade em nós?
Como podemos evidenciar a bondade no nosso cotidiano?
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